segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Não há nada mais poderoso que a força de uma idéia...

...  cujo tempo chegou! (Victor Hugo)

Ex-senadora, Marina Silva  diz que os seus 20 milhões de votos devem ser vistos como um ‘legado’, algo a ser ‘apropriado por todos’



O que fazer com esse legado?
É preciso trabalhar para transformá-lo em mobilização social, em sustentabilidade política, para as transformações que o Brasil precisa. Isso é algo a ser feito pelo PV e, espero, também pelos demais partidos.


A senhora já disse que sua campanha foi carregada por forças vivas da sociedade. Acha que os partidos estão preparados para dialogar com essas forças?
Os partidos precisam se atualizar. E não estou falando apenas da estrutura formal. Falo principalmente da superestrutura, da necessidade de discutir política, propostas, projetos. A maioria dos partidos, e o PT não é diferente, adotou modelos convencionais e hoje discute o poder pelo poder. O debate em torno de ideias e propostas, que deveria alavancar o processo, como o motor de popa do barco, vai se tornando cada vez mais secundário. O que fica na popa é a disputa pelo poder. A discussão programática para esses partidos é apenas a cenoura que está na frente, na proa.


A senhora já cobrou mais iniciativa no debate sobre o projeto de lei de mudança do Código Florestal apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B).
O projeto é um retrocesso inominável. Gostaria que o governo fizesse um debate semelhante ao que fizemos em relação à lei de gestão de florestas públicas, envolvendo empresas, ONGs, comunidade científica, setores do governo. No final, o projeto de lei enviado ao Congresso enfrentou pouca resistência.

Como ignorar a campanha do agronegócio, capitaneado pela senadora Kátia Abreu (DEM), a favor do projeto?
Existem agronegócios e agronegócios. Tem um pessoal fazendo um movimento interessante, fora da velha agenda reativa dos que querem debelar conquistas da Constituição de 1988. Durante a campanha conversei com o Marcos Jank, da União da Indústria da Cana-de-açúcar, e senti abertura para um diálogo propositivo. É preciso abrir espaço para essas novas lideranças.

Sou +  Marina!! 
#2014MarinaSilva

Matéria do Estadão, reproduzida no http://www.minhamarina.org.br
Click no link da postagem e vá até o pdf da noticia. 

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