Realengo, Rio de Janeiro, 07/04/2011.
Ex-aluno invade escola na zona Oeste do Rio, mata 11 e fere outros 18. É morto por policial, ao ser atingido por uma bala.
O caso é considerado agora pela imprensa 'nosso' Columbine (tem alguns felizes, pois agora temos algo equivalente aos EUA no quesito de crimes hediondo, praticados por adolescente insatisfeitos ou revoltados). A critica se debate, rebate e se enrola na motivação do crime, se causado por bullying, 'desvontade' e desamor à vida, ou seja lá o que for, já que por carta, o 'autor' do acontecimento demonstrava que se mataria no fim.
Gente.. bullying prejudica quem sofre? Sim, mas dai partir ao desfecho vivenciado, é uma distância muito grande... Quem NUNCA passou por uma situação constrangedora, seja por condição social, roupa vestida, tipo de cabelo, por ter um nariz grande, uma orelha de abano, tipo físico, ou na escola mesmo por uns materiais um pouquinho inferior?!
O grande destaque e ênfase que a mídia vem desprendendo esses últimos dias com relação ao tema merece ser lembrado. Quem não se surpreendeu com o garotinho dando uns golpes a la Street Fighter ou Mortal Kombat em seu colega de escola que vinha-o insultando?!
Essa é a realidade. O que não deve ser aceitado, é a incentivo (ainda que velado) causado pela defesa, ou justificativa de um ato com base em coisas passada. Se a mania pega, abram a legislação brasileira para mais um tipo de crime, o agora Homicídio Bullyingnoso, que será caracterizado por uma parcela de Homicídio Doloso (mas a alegação no caso será que quem comete já sentiu muita "dor" ao ser discriminado) e Homicídio Culposo (onde a culpa é restrita a quem estiver no local na hora errada).
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